União Européia barra a entrada de petróleo da Síria

Sanções tentam pressionar governo de Bashar Al-Assad, de exporta 150 mil barris por dia, para a maior parte da Europa.

A União Européia baniu nesta sexta-feira a entrada de petróleo da Síria, na tentativa de aumentar a pressão sobre o presidente Bashar Al-Assad. Fica proibida a compra, importação e transporte de petróleo e produtos derivados que sejam produzidos na Síria.
Os EUA já tinham atribuído medidas repressivas similares.
Nesta quinta-feira, durante uma cúpula internacional sobre a Líbia, enviados dos EUA, Reino Unido e França solicitaram ações mais intensas contra a Síria, incluindo uma nova rodada de sanções.
"A brutalidade do presidente Assad contra cidadãos indefesos injuriaram a região, o mundo e, mais importante, o próprio povo sírio", decretou a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que manteve reuniões bilaterais sobre a Síria com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, o chanceler turco, Ahmet Davutoglu, e o chanceler britânico, William Hague.
“A Síria deve ter liberdade para seguir adiante”.
Violentas operações militares seguem ocorrendo na Síria, como parte da coação do governo a protesto anti-regime que começou há cinco meses. Manifestações contra o governo ocorreram na capital, Damasco, e nas cidades de Hama, Homs, Deraa, Amuda e Deir el-Zour.
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