O tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira, ex-comandante do 7º BPM (São Gonçalo), no rio de janeiro, e acusado de ser o mandante do assassinato da juíza Patrícia Acioli, negou nesta terça-feira estar envolvido no homicídio da magistrada. "Acredito na justiça, sou inocente e tenho certeza de que isso vai ficar provado", declarou, em depoimento na divisão de homicídios (DH). Ele ficará preso no presídio de bangu 8, complexo penitenciário de gericinó, na zona oeste.
Oliveira se defendeu das denúncias e garantiu desconhecer o testemunho de um dos cabos detidos e acusados do crime que o apontou como mandante. Além do tenente-coronel, outros cinco policiais militares do grupo de ações táticas do batalhão de São Gonçalo também tiveram a prisão determinada pela justiça. Mario Sérgio está internado depois de passar por cirurgia na segunda-feira. Cláudio Luiz foi exonerado do comando do 22º BPM (maré) e se apresentou na prisão do batalhão de choque no início desta madrugada. Cláudio de Oliveira foi transferido no fim de agosto para o comando do 22º BPM (maré). De acordo com a corporação, mas, no período da transferência o tenente-coronel ainda não estava entre os acusado de participar do crime. O subcomandante do 22º BPM assume a unidade interinamente.
Os outros cinco policiais militares detidos são Charles de Azevedo Tavares, Alex Ribeiro Pereira, Carlos Adílio Maciel Santos, Sammy dos Santos Quintanilha e Giovane Falcão Júnior. Ao todo, são 10 presos suspeitos de envolvimento no crime.
Juíza estava em "lista negra" de criminosos
juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª vara criminal de São Gonçalo, foi morta a tiros dentro de seu veículo, por volta das 23h30 do dia 11 de agosto, na porta de sua casa em Piratininga, Niterói, na região metropolitana do rio de janeiro.
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