O grupo é acusado de falsificação de Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Entre os presos, oito são servidores do Detran.
Segundo a polícia, o esquema envolve 21 auto-escolas em 27 bairros de 11 municípios do estado do Rio. Além das prisões, foram apreendidos computadores, documentos e cerca de R$ 145 mil. No total, foram compridos 42 mandados de prisão e 64 de busca e apreensão.
De acordo com dados da Polícia Civil, a bando também era formado por profissionais que prestavam serviços ao Detran, como despachantes, instrutores de auto-escolas e empregados de clínicas. O subchefe da Polícia Civil do Rio e responsável pela organização da operação, delegado Fernando Veloso, disse que o grupo emitia pelo menos 200 carteiras ao mês. O preço cobrado por documento variava de R$ 800 a R$ 4 mil, o que rendia um faturamento anual de cerca de R$ 10 milhões.
Os presos responderão pelos crimes de formação de quadrilha, falsificação de documento público, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva e inserção de documentos falsos no sistema de dados.
O Detran também está tentando identificar os compradores das habilitações falsas. Quando localizados, eles terão as carteiras de motorista cassadas, de acordo com o órgão.
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