sábado, 11 de agosto de 2012

Defesas comparam mensalão a Collor e repreendem ausência de Lula

O advogado Marcelo Luiz Ávila de Bessa comparou o mensalão com a ação contra Collor ao convocar a absolvição de Valdemar Costa Neto Dois ex-presidentes brasileiros foram citados nesta sexta-feira nas defesas de réus do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF). O advogado Marcelo Luiz Ávila recordou o julgamento de Fernando Collor de Mello (PTB), inocentado da acusação de corrupção pela mesma Corte, ao pedir a indulto do deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP). Já o advogado Délio Lins e Silva Júnior, que representa o ex-assessor do extinto PL Antonio Lamas, criticou a ausência de Luiz Inácio Lula da Silva entre os apontados de integrar o esquema. "E o presidente da República, porque não foi denunciado? Sou intrigado com isso, porque o Ministério Público (MP) não denunciou Luiz Inácio Lula da Silva. Nos autos não tem uma declaração sequer dizendo que Antonio Lamas sabia dessa movimentação de dinheiro. Antes de Délio Lins assumir a tribuna do STF, o filho dele, Délio Lins e Silva Júnior, ainda citou Luiz Inácio Lula da Silva ao defender o ex-tesoureiro do PL Jacinto Lamas. Defensor público representa réu no STF Em meio a advogados de renome, como o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, um dos 38 réus do processo do mensalão foi representado nesta sexta-feira por um defensor público. Também na sessão desta sexta-feira, o advogado Guilherme Nostre assegurou que o publicitário Marcos Valérionão conhecia seu cliente, o empresário Breno Fishberg, suspeito de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. "Marcos Valério desmentiu a acusação. O julgamento do processo do mensalão será retomado na próxima segunda-feira, com as sustentações orais de mais cinco advogados, que representam os réus Bispo Rodrigues, Roberto Jefferson, Emerson Palmieri,Romeu Queiroz e José Borba. Acabou sendo cassado pelos colegas e perdeu o direito de concorrer a cargos públicos até 2015. No relatório da denúncia, a Procuradoria-Geral da República apontou como operadores do núcleo central do esquema José Dirceu, o ex-deputado e ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares, e o ex- secretário-geral Silvio Pereira. José Janene, ex-deputado do PP, morreu em 2010 e também deixou de figurar na denúncia. O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato foi denunciado por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) responde a processo por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia inclui ainda parlamentares do PP, PR (ex-PL), PTB e PMDB. Em julho de 2011, a Procuradoria-Geral da República, nas alegações finais do processo, pediu que o STF condenasse 36 dos 38 réus restantes. Ficaram de fora o ex-ministro da Comunicação Social Luiz Gushiken e do irmão do ex-tesoureiro do Partido Liberal (PL) Jacinto Lamas, Antônio Lamas, ambos por falta de provas. Fonte:http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/julgamento-do-mensalao/noticias/0,,OI6070487-EI20760,00-Defesas+comparam+mensalao+a+Collor+e+criticam+ausencia+de+Lula.html

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