sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Estudante da USP exigem fim de acordo entre universidade e PM

Na manhã desta sexta-feira, os alunos da Universidade de São Paulo (USP) que invadiram o edifício da administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) na noite desta quinta-feira depois de confronto com a Polícia Militar anunciaram uma nota informando que o edifício só será desocupado após o acordo entre a USP e a PM for suspenso.
Na nota, eles pedem a remoção "de todos os processos criminais e administrativos contra os estudantes, professores e funcionários". O conflito teve inicio quando policiais militares prenderam três jovens por porte de maconha na Cidade Universitária.
"Seguiremos ocupados até que o convênio (USP-PM) seja revogado pela reitoria, proibindo a entrada da PM no campus e em qualquer circunstância, bem como a garantia de autonomia nos espaços estudantis, como o Núcleo de Consciência Negra, Moradia Retomada, Canil da ECA, entre outros. Continuaremos aqui até que se retirem todos os processos criminais e administrativos contra os estudantes professores e funcionários".
- Estudantes da USP protestam contra prisão de aluno pego com maconha
Nesta manhã, a condição no campus era tranqüila. De acordo com o Sindicato dos trabalhadores da USP (Sintusp), que apóia a ação dos alunos, os manifestantes protestam contra a permanência da PM no campus.
No último dia oito de setembro, representantes da universidade e do comando da Polícia Militar formalizaram um acordo, de cinco anos, para acrescer a segurança no campus. A medida foi tomada depois da morte do estudante Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, que foi baleado quando se aproximava de seu veículo em um estacionamento da Faculdade de Economia e Administração (FEA). Dois homens foram capturados e condenados por latrocínio.
O secretário estadual da Segurança Pública, coronel Álvaro Batista Camilo explicou, quando o acordo foi firmado, que mais 16 policiais passariam a fazer parte do efetivo da USP. Na época, ele garantiu que o consumo de droga é crime e que a pessoa pega cometendo esse delito seria conduzida ao distrito para assinar um termo circunstanciado e, se fosse o caso, a Polícia Civil seria ativada para averiguar se trata de tráfico de drogas.
Fonte:http://www.sidneyrezende.com/noticia/

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