O presidente dos EUA, Barack Obama, celebraram a morte do militante de origem americana Anwar al-Awlaki no Iêmen nesta sexta-feira como "outro marco significativo" no empenho para derrotar a Al- Qaeda e prova de que a rede terrorista e seus aliados não encontrarão nenhum local seguro.
Identificado pela inteligência dos EUA como "chefe de operações externas do braço da Al-Qeda no Iêmen" e um difusor da causa islâmica na web, Awlaki foi abatido em um ataque promovido por um avião não-tripulado da CIA numa cidade afastada do Iêmen, afirmaram autoridades americanas.
"A morte de Awlaki é um duro golpe à afiliada mais ativa da Al-Qaeda", Obama declarou que o principal rosto da Al-Qaeda na Península Arábica, Awlaki planejou e dirigiu esforços para matar americanos. Autoridades americanas e do Iêmen disseram que acreditam que Samir Khan, um outro membro da Al-Qaeda nascido nos EUA, tenha morrido ao mesmo tempo. O caso foi o último de uma série de ataques mortais promovidos pelos EUA contra militantes violentos, incluindo a operação no complexo paquistanês de Bin Laden em maio e um ataque no fim de agosto que matou o então número 2 da organização no Paquistão.
"A morte de Awlaki representa outro marco significativo dentro do esforço mais amplo de derrotar a Al-Qaeda e todas as suas afiliadas", afirmou Obama em Fort Myer, Virgínia, numa cerimônia para marcar o juramento do novo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.
Influência no Oriente Médio
Segundo a BBC, Awlaki era possivelmente o clérigo e ideólogo da Al-Qaeda mais atuante no Oriente Médio. Mesmo que tenha nascido em solo americano, ele tinha ascendência iemenita e vivia foragido no Iêmen desde dezembro de 2007.
A Al-Qaeda na Península Arábica nasceu em janeiro de 2009 de uma fusão entre a Al-Qaeda na Arábia Saudita e a iemenita. Ela é comandada pelo ex-auxiliar de Osama Bin Laden Nasser al-Wuhayshi e o vice da organização é Said al-Shihri, um ex-detento da Baía de Guantánamo.
O presidente Abdullah Saleh, há 33 anos no poder, encarar uma rebelião armada de parte do Exército, além de protestos generalizados contra seu governo, como parte dos levantes batizados de "Primavera Árabe".
Fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo
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