Os militares da força de pacificação do exército irão abrir um inquérito para averiguar o confronto que aconteceu na manhã desta sexta-feira na vila cruzeiro, zona norte do rio de janeiro. Segundo os militares, a troca de tiros, que acabou com uma menina ferida pelos estilhaços, deu inicio quando as equipes faziam um patrulhamento na Rua 9, na vila cruzeiro. Este é o mesmo local de onde o serviço reservado fez imagens, na semana passada, de traficantes vendendo drogas.
A criança de 7 anos foi atingida quando saía de casa para ir ao colégio. Na hora do incidente, soldados da força de pacificação, que ocupam as comunidades da região, perseguiam um homem armado que transportava drogas e houve troca de tiros. O lugar onde a menina foi ferida vai passar por perícia.
De acordo com militares, o bandido atirou uma vez e os soldados revidaram com um tiro de fuzil. A criança foi atingida por estilhaços na panturrilha esquerda. A jovem foi levada para o hospital Getúlio Vargas, diagnosticada e liberada. O pai da criança, o manobrista Paulo Leonardo da Silva, morador da vila cruzeiro, estava em casa e foi informado que sua filha tinha sido ferida.
Confrontos e ataques
No começo deste mês, a força de pacificação no complexo do alemão foi alvo de ofensivas e confrontos. O primeiro aconteceu dia 4, quando soldados tentavam aproximar-se de suspeitos que se abrigaram em um bar onde pessoas assistiam a um jogo de futebol. Eles ficaram surpresos com a reação de moradores contra a ação.
No dia seguinte, moradores realizaram um protesto pondo fogo em caixotes de madeira e bloqueando a Avenida Ita Oca por 40 minutos. No dia 6, integrantes da força de pacificação foram alvos de um ataque de traficantes que se distribuíram nos morros do adeus e da baiana e realizaram vários disparos.
Fonte:http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/
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