Nascido nos EUA e a principal face da Al-Qaeda da Península Arábica, imã radical teve sua morte divulgada pelo Iêmen e EUA.
Nascido nos EUA e principal face da Al-Qaeda da Península Arábica, o imã radical Anwar al-Awlaki, cuja morte foi divulgada nesta sexta-feira pelo governo do Iêmen e confirmada pelos EUA, era ligado à Al-Qaeda era procurado pelos EUA, que o consideravam uma ameaça maior do que Osama bin Laden.
Awlaki, que de acordo com fontes tribais morreu em um bombardeio realizado por aviões americanos, era um jovem pregador iemenita-americano popular pelos seus discursos na internet, o que o fez conhecido como "O Bin Laden da internet". O pregador, de 40 anos, já esteve na mira, junto com autoridades da Al-Qaeda, de um ataque da aviação iemenita em 24 de dezembro de 2009 em Wadi Rafadh, na Província de Shabwa, que acabou com 34 mortos. Nascido em Las Cruces, no Novo México, em 21 de abril de 1971, Awlaki viveu nos EUA até os 7 anos, quando sua família voltou para o Iêmen. No país, obteve diploma de Engenharia Civil pela Universidade estatal do Colorado, fez mestrado de Educação na Universidade de San Diego e participou de um programa de doutorado em Recursos Humanos na Universidade George Washington.
Como imã na Califórnia e na Virgínia, Awlaki pregou e interagiu com três dos 19 seqüestradores dos quatro vôos utilizados nos ataques de 11 de Setembro, de acordo com o relatório da Comissão 11/9. Depois dos ataques. Ele ficou nos EUA até 2002, quando passou a morar em Londres antes de voltar ao Iêmen em 2006.
Depois de voltar ao país, passou 18 meses na prisão por seu envolvimento no seqüestro do filho de uma família rica iemenita e na solicitação de um resgate "para financiar a Al-Qaeda", no entanto ele declarou que havia sido preso a pedido dos EUA.
Fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo
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