segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Rebeldes encaram resistência na região de Sirte

A guerra na Líbia não acabou e são necessárias operações para acabar com regime líbio, reconheceu a coalizão, no período em que os rebeldes se deparam com grande resistência na região de Sirte, um dos últimos refúgios de Muamar Kadhafi.
No começo da reunião, o chefe da rebelião Líbia, Mustafá Abdeljalil, havia afirmado que Muamar Kadhafi representava "um perigo" e solicitou à coalizão internacional que continuasse apoiando os novos administradores da Líbia.
"O desafio de Kadhafi às forças da coalizão continua sendo um perigo, não apenas para o povo líbio, mas também para o mundo inteiro", afirmou Abdeljalil, chefe do Conselho Nacional de Transição (CNT), órgão político dos rebeldes.
"A esposa de Muamar Kadhafi, Safia, sua filha Aisha, seus filhos Hanibal e Mohamed, seguidos dos filhos destes, adentram na Argélia às 08h45 (04h45 de Brasília) pela fronteira com a Líbia", indicou o ministério em declaração publicada pela agência de notícias APS, sem proporcionar maiores detalhes sobre o ex-ditador da líbia.
Na capital do país a situação está tranqüila nesta segunda-feira, contudo a cidade está sem água e com muitos cortes de eletricidade.
Sirte, localizada na região onde Kadhafi nasceu e onde teria encontrado refúgio, é cercada a leste e a oeste pelas forças rebeldes posicionadas a 100 e 30 km, simultaneamente.
Já na cidade de Agadez, no norte do Níger, dezenas de jovens mercenários, na sua maior parte tuaregues que combatiam na Líbia, regressam inesperadamente, de acordo com uma autoridade contatada pela AFP.
No plano econômico, foi divulgado que o grupo petroleiro italiano ENI assinou nesta segunda-feira um convênio com o Conselho Nacional de Transição (CNT), órgão político dos rebeldes líbios, com a finalidade de reativar suas atividades neste país e fornecer hidrocarbonetos para a população Líbia, declarou a entidade.
A ENI suspendeu para esta segunda-feira a assinatura do contrato, que deveria fechar na quinta-feira em Milão (norte da Itália) com o número dois da rebelião Líbia, Mahmud Jibril.
Fonte:http://www.jb.com.br/internacional/noticias


Nenhum comentário:

Postar um comentário