terça-feira, 1 de novembro de 2011

PF implica ex-presidente do grupo Silvio Santos depois de rombo de banco

A polícia federal implicou nesta terça-feira o ex-presidente do grupo Silvio Santos, Luiz Sandoval, por gestão fraudulenta, prestação de informações não-fidedignas às instituições financeiras e formação de quadrilha. A averiguação é incluída às recentes fraudes no Pan Americano que geraram um rombo de R$ 4,3 bilhões no banco.
Segundo o advogado de Sandoval, depois do depoimento prestado pelo ex-executivo durante esta terça-feira na sede da PF, a polícia aponta que ele não estava ligado diretamente com o dia a dia do banco, entretanto garantiram que há indícios de que Sandoval teria conhecimento das operações irregulares que foram descobertas na última gestão da empresa.
Em afirmação, o ex-presidente do grupo Silvio Santos disse estar surpreso por ser processado por algo que não teria feito.

Além de Sandoval, outros sete executivos do Pan Americano foram apontados pelos crimes no banco depois das averiguações finais da Polícia Federal. Ainda esta semana os indiciamentos devem ser finalizados.
Na última segunda feira, o ex-presidente do banco, Rafael Palladino, foi ouvido. Este foi indiciado pela PF sob a denúncia de um aglomerado de seis crimes de tipos diversos no setor financeiro.
Além de Sandoval e Paladino, ainda vai ser ouvido o ex-diretor jurídico Luiz Augusto Teixeira de Carvalho Bruno. Os três deverão deixar o edifício da Polícia Federal em São Paulo sob acusações formais.
A lista de suspeitos tem também o ex-diretor financeiro Wilson Roberto De Aro, o ex-diretor de crédito e cobrança, Adalberto Saviolli, o responsável pela contabilidade do banco, Marcos Augusto Monteiro, o x-diretor de tecnologia, Eduardo de Ávila Pinto Coelho, e o mecânico Alexandre Toros, que é investigado como suporto "laranja" de Palladino nas fraudes.
Fonte:http://www.sidneyrezende.com/noticia/

"Naquele dia, bebi uísque com Rivotril", diz Luciano no 'Programa do Jô’.

Zezé di Camargo e Luciano participaram nesta terça-feira dia 1 das gravações do Programa do Jô. Ao apresentador, a dupla deu a tão esperada entrevista após a polêmica briga, na última quinta-feira dia 27, em um show em Curitiba (PR). Luciano celebrou a "volta" da dupla e admitiu ter misturado remédios com bebida alcoólica após a briga, causa que o fez ser internado na UTI: “tenho dificuldade para urinar, retenção de líquidos, e tomo diurético”. Naquele dia, bebi uísque com Rivotril (remédio para dormir).
Fazendo piadas com o irmão, Luciano assegurou que ele e Zezé não vão se separar. "Não vamos parar de jeito nenhum. Eu e o Zezé nunca tivemos uma discussão. Várias outras duplas tiveram brigas, mas a gente discutia por coisas bobas. Vou fazer um contrato com o Zezé: 'não me faça chorar mais'", brincou.
A gravação com os irmãos vai ao ar nesta terça-feira dia 1, por volta da 01h.
Impulsivo
A determinação de acabar com a dupla sertaneja não foi premeditada, de acordo com a dupla. "Estava certo de que não queria mais cantar. Peguei meu irmão e o Brasil todo de surpresa", declarou Luciano, já encarando a briga como águas passadas.
No último dia 27 de outubro, Zezé di Camargo e Luciano se desentenderam no camarim de um show em Curitiba, no Paraná. Zezé subiu sozinho ao palco e falou que o irmão tinha deixado o local.
Mais tarde, a segunda voz da dupla interrompeu a apresentação e divulgou que iria parar de cantar e que os irmãos encerariam a carreira em 2012.
Fonte:http://diversao.terra.com.br/tv/noticias/

SP: professores da USP apóiam estudantes que afrontaram a PM

A Congregação da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo, integrada por representantes de professores, alunos e funcionários, desaprovou a ação da Polícia Militar no confronto com estudantes na noite da última quinta-feira. Para eles, a intervenção da PM "extrapolou os propósitos originalmente concebidos com o convênio" com a reitoria da USP.
O pronunciamento foi publicado no site da faculdade após uma sessão extraordinária feita na segunda-feira, que discutiu a detenção de três alunos por suposto porte de maconha, o confronto com a PM e a posterior invasão do prédio de administração da FFLCH como forma de protesto. A Congregação lembrou que "a intervenção da PM ocorreu em um espaço social sensível à presença de forças coercitiva, face ao histórico, ainda recente na memória coletiva da comunidade acadêmica, de intervenções policiais violentas durante a ditadura militar”. Apoio de acadêmicos
Além do apoio da Congregação, os alunos que confrontaram a PM na semana passada foram defendidos por professores da USP.
O professor livre-docente da Faculdade de Direito da USP, Jorge Luiz Souto Maior, critica a declaração que ele atribui ao governador Geraldo Alckmin sobre o conflito, de que "Ninguém está acima da lei". "Todos estão sob o império da lei, mas não pode haver obstáculos institucionalizados para a discussão pública da necessidade ou não de sua alteração." Ele acrescenta que "a lei deve ser fruto da vontade popular, fixado a partir de experiências democráticas, que tanto se estabelecem pelo meio institucionalizado da representação parlamentar quanto pelo livre pensar e pelas manifestações públicas espontâneas".
Querem, “isto sim, manifestar, democraticamente, sua contrariedade à presença da PM no Campus universitário”, diz ele, "não pelo fato de que a presença da polícia lhes obsta a prática de atos ilícitos, mas porque o ambiente escolar não é, por si, um caso de polícia".
Confronto com a PM
A confusão começou no início da noite de quinta-feira, após a PM flagrar três alunos portando maconha. Os estudantes detidos pela polícia foram levados ao 91º DP, onde assinaram um termo circunstanciado, e liberados.
Fonte:http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/